O isolamento social e demais circunstâncias consequentes da pandemia trouxeram uma série de momentos incertos, dificuldades e novos hábitos e cuidados, atingindo a todos de alguma forma, sem exceções.
Durante a quarentena, nossa vida pessoal passou por algumas mudanças: tivemos de nos afastar temporariamente de nossas famílias e amigos, adaptar as rotinas, adequamos o jeito como trabalhamos, e até mesmo deixar de visitar nossos lugares favoritos.
Além disso, no decorrer da pandemia, reinventamos a maneira de comemorar datas importantes como aniversários, Páscoa, Dia das Mães ou até mesmo aproveitar feriados curtos e prolongados, deixando de realizar (ou remarcando) algumas viagens, encontros e inclusive os almoços de domingo.
Passamos a usar máscara e álcool em gel, intensificamos a higienização das mãos, objetos e ambientes, ficamos em casa, saindo apenas quando necessário para ir à farmácia ou ao supermercado e adotamos novas medidas preventivas para evitar que a pandemia se dispersasse ainda mais.
No entanto, simultaneamente, ganhamos mais tempo para prestar mais atenção ao nosso redor. Com a pandemia, aprendemos a contemplar a vista da janela, o pôr do sol, a natureza, e aproveitar o ar mais limpo.
Reconhecemos a importância dos detalhes, valorizamos as coisas mais simples e passamos a compreender melhor o outro e querer evoluir o daqui pra frente, quando tudo voltar ao normal.
Assim, vimos boas ações, atitudes e gentilezas, pessoas se reinventando e a empatia crescendo e se espalhando cada vez mais.
O mundo precisou de uma pausa em forma de pandemia para entender que estava sem freio, sem tempo e sem amor. E, definitivamente, não há dinheiro que compre a nossa saúde.
Então, voltando ao nosso título, fica a pergunta que tanto queremos descobrir a resposta: como seremos depois da pandemia?
Com certeza, pessoas mais conscientes sobre viver um dia após o outro e aproveitar a cada momento, como se não houvesse amanhã.
Maíla C. D’addìo – Formada em Rádio e Televisão pela Universidade FMU
Radialista DRT 0034310/SP